“O desafio do nosso governo é melhorar os índices de desenvolvimento do Maranhão”, afirmou o vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão, em entrevista ao programa Ponto Continuando nesta sexta-feira (27). Dentre os temas debatidos, Felipe abordou metas traçadas sobre a educação no estado.
“Temos a obrigação de dar continuidade aquilo que estava andando bem, que foram as políticas públicas que nos elegeram, como a Escola Digna, o Mais Asfalto, os Restaurantes Populares, as Policlínicas e etc”, disse.
Sobre as ações no governo Brandão, Felipe Camarão afirmou que o grande desafio será alcançar os índices de desenvolvimento do estado.
“Precisamos melhorar os índices do IDH, da pobreza, do PIB, da geração de emprego e renda, diminuir o número de analfabetos, tirar o Maranhão desses índices”, afirmou.
Felipe Camarão comandou por muitos anos a Secretaria de Educação do Estado, na gestão do ex-governador Flávio Dino. Após construir mais de 1.500 Escolas Dignas, ele pretende ser o embaixador da educação no Maranhão com foco na redução do número de analfabetos e no ensino profissionalizante. De acordo com o vice-governador, o Maranhão possui mais de 800 mil analfabetos acima de 15 anos.
“Temos metas para tornar Maranhão território livre do analfabetismo: alfabetizar na idade certa e colocar uma escola integral com ensino profissionalizante em cada município, além de investir no ensino superior. Alfabetizar e investir no ensino básico tira qualquer sociedade da pobreza, mas o que elimina as desigualdades é o ensino superior”, destacou.
Questionado sobre sua principal missão como vice-governador do Estado, Felipe reafirmou que será o embaixador da educação, articulando e sendo interlocutor do governo com a sociedade civil e movimentos sociais. Sobre a Seduc, felipe não descartou a possibilidade de retornar a pasta. “É possível eu voltar, eu estou pronto”, enfatizou.
Ao final da entrevista, Camarão agradeceu aos jornalistas Clodoaldo Corrêa, Glaucio Ericeira e Rogério Silva, a quem destacou sua amizade apesar das críticas a sua gestão. “Respeito a amizade e o trabalho de vocês, porque acredito que não existe democracia sem jornalismo livre”, finalizou.