No Brasil, seis a cada dez pessoas enfrentam algum nível de incerteza sobre se haverá comida suficiente na mesa, segundo o mais recente levantamento sobre o tema. A pesquisa “Efeitos da pandemia na alimentação e na situação de segurança alimentar no Brasil” estima que 15% dos brasileiros, incluindo crianças, enfrentam insegurança alimentar grave, ou seja, fome diária e constante, ao longo deste ano.
Em contramão a esse cenário, uma pessoa que integra o governo Flávio Dino vem se destacando, trata-se de Júlio Mendonça, presidente da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural(Agerp), um órgão ligado ao sistema SAF, que trabalha diretamente com a agricultura familiar, que pode ser a solução para amenizar a fome que bate na porta dos brasileiros.
Diariamente o presidente tem visitado a zona rural do Maranhão,suas últimas paradas foram: Viana, Itapecuru-Mirim, Palmeirandia e Cajapió. Por onde passa, Júlio deixa alguma coisa que possa contribuir com a produção dos pequenos agricultores, seja kits de irrigação, tratores, motores de rabeta, sementes ou assistência técnica.
Assim como o presidente da Agerp devemos reconhecer e valorizar essa classe que supri de forma decisiva a falha deixada pelo setor agroexportador. A agricultura familiar é importantíssima para a segurança alimentar e o abastecimento do nosso estado e possui papel estratégico para tirar o país da crise alimentar em que se encontra, além de contribuir para melhoria de indicadores sociais e econômicos.
Acredito que o primeiro passo para que haja de fato esse reconhecimento é colocar na Assembleia Legislativa, um representante de fato da categoria; alguém que vivência essa realidade de perto e que conhece a raiz dos problemas vividos pelo agricultor e o nome de Júlio Mendonça pode ser um bom nome para esse papel.
Precisamos de alguém que dê mais atenção ao setor que pode contribuir para reverter o cenário de aumento da fome; alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição, promovendo agricultura sustentável.
Como você vai viver sem alimento? Este é um assunto que está gritando, todos os dias os noticiários mostram cenas tristes de pessoas buscando alimentação no lixo, o povo tá passando FOME. Precisamos nos movimentar, dar uma resposta aos que cruzam os braços diante a essa calamidade. A contribuição dos agricultores familiares na luta contra fome não pode ser desconsiderada e nem negligenciada.