A pauta da pobreza estadual está presente nos palanques do Maranhão desde as eleições de 2006. Por dois pleitos, o governador Flávio Dino (PSB) conseguiu convencer a população de que o grupo Sarney era o grande responsável pela miséria do estado. Oito anos depois, existe um silêncio sepulcral sobre as promessas de mudança. Os indicadores da exclusão social maranhense continuam tão perversos quanto há mais de 50 anos.
O tema deverá vir à tona nas eleições de 2022, com cobranças diretas ao Palácios dos Leões. O problema da pobreza estrutural é de responsabilidade de toda a classe política local que – por décadas – ignorou as urgências estaduais. Exceção à regra no Senado Federal, o senador Weverton (PDT) tem realizado uma atuação destacada no Congresso Nacional, em defesa de políticas públicas e de projetos importantes que beneficiam os mais pobres no Maranhão e no Brasil.
Entre os projetos apresentados pelo senador estão o que faculta às famílias de baixa renda o direito à instalação gratuita de medidores de energia. Trata-se de garantir o acesso destas famílias ao programa Tarifa Social de Energia Elétrica, já que muitas não estão incluídas porque sem o medidor não conseguem provar que estão na faixa de consumo definida para o programa. Consciente da relevância da saúde pública, ainda mais em tempos de pandemia, destinou mais de R$ 8 milhões para o setor, beneficiando 30 municípios. Além disso, destinou R$ 1 milhão em emenda parlamentar para o Hospital do Câncer Aldenora Bello, mantido pela Fundação Antônio Jorge Dino e mais R$ 2,3 milhões para o Hospital do Amor, de Imperatriz e região. A pedido do vereador Raimundo Penha (PDT) também destinou R$ 1 milhão para a Unidade Mista do São Bernardo e mais R$ 2,3 milhões para o Hospital da Criança, em São Luís.
Enquanto senadores como Roberto Rocha (PSDB), se empenham pela aprovação de projetos em benefício da elite, como a já apelidado de “projeto de privatização dos Lençóis maranhenses”, Weverton deixa sua marca em um mandato popular, votando contra a privatização da Eletrobrás e a favor da proibição de despejos de famílias até o final de 2021.
Sobre a atuação, ele defende a necessidade de “pé no chão”, de “olhar a realidade de cada cidade e conhecer de perto os problemas do povo”. “Nós não chegamos lá pra fazer que nem os outros, que ficavam lá em Brasília, no ar-condicionado, enquanto o povo do Maranhão está sofrendo, precisando”, explicou em tom emocionado, em uma das andanças pelo interior do estado.