Depois de ter sido eleito governador do Maranhão e antes de adentrar no Palácio dos Leões, Flávio Dino afirmou com convicção que tirar o Maranhão da miséria seria a sua prioridade. Passados mais de sete anos no poder, não foi isso que aconteceu.
Entre inúmeras propagandas do “novo Maranhão”, centenas de pessoas continuam no mapa da fome. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), o Maranhão é o estado brasileiro com mais pessoas na miséria.
Em 2019, antes da pandemia, o cenário não era diferente: uma média de 20% da população maranhense vivia com renda mensal abaixo de R$ 145.
Dentre as inúmeras ações não cumpridas, além da continuação da pobreza do estado, a falta da nomeação de concursados e a não valorização de servidores.
Ainda de acordo a ONU, 93,1% da população precisa da saúde pública, deixando o Maranhão em segundo lugar no ranking dos estados que mais dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Especialistas afirmam que problemas como extrema pobreza e sobrecarga na saúde pública são decorrentes de ausência de vínculos formais de trabalho e ao mesmo tempo uma diminuição nas atividades econômicas caracterizadas como informais no Estado.
Vale lembrar que o dados recentes do Ranking de Competitividade elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) aponta que o Maranhão é o estado com menor índice de competitividade entre os estados do Nordeste. Flávio Dino deixa o Maranhão igual ou pior do que encontrou?