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Brandão entrega estrada de Santana em São João Batista

O governador Carlos Brandão entregou a pavimentação do trecho que liga o Povoado Santana, no Entroncamento da MA-314, à sede de São João Batista. A estrada, com mais de 15km de extensão, recebeu investimento de R$ 29,8 milhões e vai oferecer um trajeto mais seguro, confortável e acessível para quem depende da via todos os dias.

“A estrada de Santana estava totalmente destruída e, com isso, a gente vai melhorar o escoamento da produção, transporte de pacientes através de ambulâncias e de alunos”, ressaltou o Governador Carlos Brandão.

A obra, realizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), incluiu serviços de terraplenagem, instalação de base e sub-base, construção de bueiros e toda a parte de drenagem para garantir o escoamento da água da chuva.

A pavimentação foi finalizada com asfalto de alta qualidade (CBUQ), que aumenta a durabilidade da estrada e melhora o desempenho no tráfego diário.

Com a nova estrada, moradores de Santana, São João Batista e comunidades próximas passam a ter melhor acesso a serviços de saúde, educação e transporte escolar. A obra também facilita o escoamento da produção agrícola e pesqueira da região, além de reduzir o tempo de deslocamento e os custos de transporte.

Impacto que já começa a ser sentido no dia a dia: a estrada, antes marcada por dificuldades, agora oferece mais segurança e tranquilidade para quem precisa trabalhar, estudar ou vender sua produção no centro do município.

O Governador Carlos Brandão também vistoriou o andamento de outras obras importantes daquela região, como a Travessia da Baixada.

“São obras muito importante para a Baixada Maranhense, começa na sede de Anajatuba até a beira do Rio Mearim. Esse trecho já está praticamente pronto. Vai ter um terminal e, de lá, vamos atravessar com a balsa até aqui, em São João Batista, com mais 30 km de asfalto até o centro da cidade”, explicou Carlos Brandão – ressaltando que a proposta é reduzir em até três horas o acesso à baixada.

“É um desafio para a engenharia, porque nós estamos fazendo uma obra dentro de uma área pantanosa. É uma travessia. Ninguém acreditava nisso e fazemos para o povo chegar mais rápido às suas casas”, completou o governador do Estado.

O secretário de Estado de Assuntos Munipalistas, Orleans Brandão, pontuou que a entrega atende, diretamente, diversos povoados de São João Batista, destacando que a Secretaria teve papel decisivo no processo, ao ouvir a demanda da população e encaminhar ao governador. “O municipalismo saiu do papel. Hoje, a gente realiza mais um sonho da comunidade. A estrada de Santana vira realidade. Estou muito feliz por fazer parte dessa história”, afirma.

Para o secretário de Estado da Infraestrutura, Aparício Bandeira, “essa rodovia é uma obra importantes para a região de São João Batista, interligando povoados e promovendo desenvolvimento”. Ele também integrou a comitiva que vistoriou ainda o cais do Porto da Raposa, em São João Batista.

Seca avança pelo Brasil e Maranhão enfrenta um dos piores cenários

O Monitor de Secas registrou, entre setembro e outubro de 2025, uma intensificação do fenômeno em diversas regiões do país — e o Maranhão aparece entre os estados mais afetados. A seca grave no território maranhense avançou de 58% para 69%, alcançando o nível mais severo desde janeiro de 2018, quando a seca extrema atingiu 11% do estado.

Apesar do agravamento, a área total afetada pela seca permaneceu estável: 92% do Maranhão seguem sob influência do fenômeno. Isso corresponde a 306.819 km² de um total de 331.983 km². O estado figura ainda entre as cinco maiores áreas absolutas com seca no país, atrás apenas de Amazonas, Minas Gerais, Bahia e Goiás.

No conjunto do território brasileiro, a área com seca passou de 57% para 59% entre setembro e outubro — o maior índice desde março (66%). A intensificação também ocorreu em outros 14 estados, como Ceará, Bahia, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Apenas o Acre apresentou abrandamento da seca, enquanto o Rio Grande do Sul tornou-se a única unidade da Federação totalmente livre do fenômeno no período.

Entre as regiões, o Nordeste manteve o cenário mais severo do país, com aumento da seca extrema de 17% para 20%, atingindo o pior nível desde 2019. O Centro-Oeste teve alta da seca moderada (17% para 24%), e o Sudeste ampliou a área com seca grave (14% para 26%). No Norte, a seca grave alcançou 3% do território, e no Sul, apesar da intensificação leve (1,41% para 1,70%), a região permaneceu com o quadro mais brando do país em outubro.

No mesmo intervalo, nove estados mantiveram estabilidade na área com seca, incluindo o Maranhão. Outros treze registraram aumento da área atingida, enquanto cinco tiveram diminuição — entre eles o Rio Grande do Sul, que ficou totalmente livre do fenômeno.

Brasil registra queda nos casos de SRAG, mas influenza A e Covid-19 ainda preocupam

O cenário nacional da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) apresenta sinais de alívio, mas com importantes pontos de atenção. O mais recente Boletim InfoGripe, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), confirma que os casos da doença seguem em declínio tanto nas análises de curto quanto de longo prazo.

Apesar disso, especialistas reforçam que manter o calendário vacinal atualizado continua sendo fundamental para conter a circulação dos vírus que mais impactam o quadro clínico da população, como o influenza e o Sars-CoV-2.

Os dados mais recentes chamam atenção para a circulação do influenza A. O vírus segue impulsionando hospitalizações no Espírito Santo e na Bahia, enquanto apresenta ritmo de desaceleração em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre idosos, o influenza A permanece como uma das principais causas de internação, dividindo espaço com a Covid-19. Já entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, ele continua liderando como principal agente causador de SRAG.

Quando o recorte é feito por faixa etária, o quadro muda entre crianças e adolescentes. Até 14 anos, o rinovírus aparece como o principal responsável pelos casos de internação por SRAG no país. Em bebês e crianças de até dois anos, o boletim observa um leve aumento nas notificações relacionadas ao metapneumovírus.

O levantamento também identifica oito estados com níveis de incidência classificados entre alerta, risco ou alto risco — embora sem tendência de crescimento no longo prazo. São eles: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. No grupo das capitais, apenas três registram atividade elevada de SRAG: Aracaju (SE), Cuiabá (MT) e Vitória (ES).

O boletim também traz um panorama sobre a circulação viral nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Entre os casos positivos de SRAG, o rinovírus responde por 37,1% das detecções, seguido por influenza A (26%), Covid-19 (14,4%), vírus sincicial respiratório — VSR (5,5%) — e influenza B (2,3%). Entre os óbitos confirmados, a Covid-19 aparece como causa predominante, com 40,3% das mortes. Na sequência vêm influenza A (30,3%), rinovírus (12,9%), VSR (4%) e influenza B (2%).