O secretário estadual de Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, anunciou que as cidades onde há falta da vacina Astrazeneca, será realizado a segunda dose contra a Covid-19 com o imunizante Pfizer.
Esta medida se chama Vacinação Heteróloga e está baseada em evidências científicas que comprovam eficácia contra o vírus.
De acordo com Carlos Lula, a medida visa evitar a interrupção da vacinação da população mais vulnerável, pessoas imunossuprimidas e idosos com 60 anos ou mais. “Em razão da descontinuidade na entrega de novas doses de algumas fabricantes, há cidades que já apresentam falta de vacinas para aplicar a segunda ou terceira dose. Sendo assim, inicialmente, nosso objetivo é proteger a nossa população de maior risco”, destaca.
A medida segue a orientação da técnica nº 6/202 do Ministério da Saúde, que traz orientações referentes à intercambialidade das vacinas contra a Covid-19. Segundo o documento, em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose, com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma vacina contra Covid-19 de outro fabricante, exceto a vacina da Janssen, que é de dose única.